Eu nasci à beira mar
Minha terra tem coqueiros
Onde sobem os caiçaras
Não permita DEUS que eu morra
Sem que eu volte para o lar.
Oh! Que tamanha saudade
Das dunas da minha terra
Do tamarindo do meu povo
Que ginga e anda sorrindo.
Lá ganhei tudo
Minha vida.
Eu andei muito por lá
Onde se come acarajé e cajá
Não permita DEUS que eu morra
Sem que eu retorne para lá.
Minha praia tem mais luar
Nosso povo mais cantar
E eu aqui querendo voltar.
Queria eu não acreditar
Que estou aqui, sem poder voltar
Nossas frutas têm mais sabor
E eu aqui sem poder provar.
Minha terra tem mais ondas
Muito surfei lá
Não permita DEUS que eu morra
Sem que eu volte a nadar.
Minha terra tem carambola, umbu e araçá.
Não permita DEUS que eu morra
Sem que eu volte para o lar
Sem que eu veja o pôr-do-sol
Lá da praia do Corsário.
Assim, também, tentaram descrever a saudade
Abreu, Dias, Drummond, Quintana, Mendes e Andrade
Difícil é de fato.
Mas não permita DEUS que eu morra
Sem que eu volte de onde vim
E que seja assim
O meu fim.
Paródia (Canção do Exílio)
Atibaia-SP. - 24/06/2003
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Indicação
Do Prof. Flávio "Negão"
Simples Assim
"Quem não é visto não é lembrado!"
(Guimarães Rosa)
(Guimarães Rosa)
Ótima paródia professor!
ResponderExcluirObrigado, Paulão.
ExcluirAbraços.
Amei, e verdadeiro tudo o que disse. Parabéns!!!!
ResponderExcluirObrigadão, tia Laudicéia.
ExcluirAbraços e beijocas.